Mortalidade dos pacientes adultos e pediátricos em lista de espera para transplante renal: revisão de escopo

Resumen

O Brasil é referência mundial na área de transplante de órgãos, tecidos e células, o sistema nacional de transplante foi criado para ter um maior controle e organização para a realização do processo. O transplante de órgãos, tecidos e células só podem ser realizados pelos estabelecimentos de saúde. Os indivíduos que necessitam de um transplante é cadastrado em uma lista única de receptor, sendo submetidos a avaliações para verificar as condições de receber o órgão e qual o mais apto/compatível com o doador disponível. Este estudo possui como objetivo analisar e descrever a mortalidade em lista de espera de transplante de órgãos em pediatria e adultos no Brasil com foco no estado de São Paulo. Trata-se de uma revisão de escopo onde os artigos foram selecionados nas bases de dados, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), e Scientific Electronic Library Online (SciELO). Os resultados encontrados foram a partir da construção de tabelas e gráficos, realizando uma comparação da mortalidade dos pacientes em lista de espera para a realização de transplante renal. Os dados de mortalidade foram extraídos e analisados através do Registro Brasileiro de Transplantes (RBT) de janeiro de 2017 a dezembro de 2021. Portanto, conclui-se que no estado de São Paulo ocorre o maior número de ingressos adultos comparando-se com todo o Brasil, porém tratando-se de pacientes pediátricos é notável uma grande variação, não tendo muito ingressos pediátricos no estado de São Paulo. Em relação a mortalidade no estado de São Paulo, tanto adultos quanto pediátricos o resultado de mortalidade é baixo, comparando-se com todo território brasileiro.