Visão geral e contraponto entre a intervenção cirúrgica e a conservadora no trauma hepático

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2674-6484.2023.002.0001%20

Palavras-chave:

Ferimentos e lesões, Fígado, Tratamento Conservador, Cirurgia Geral, Traumatismo múltiplo

Resumo

O trauma hepático é fruto da transferência da energia ambiental para o órgão em intensidade maior do que ele suporta, resultando em danos decorrentes de trauma contundente ou penetrante com classificação que vai de leve a grave, sendo apresentada desde uma pequena ruptura capsular até danos extensos em ambos os lóbulos, com lesão associada à irrigação sanguínea do órgão. Assim, o objetivo deste trabalho é apresentar o panorama geral acerca da anatomia do fígado e o trauma nesse órgão, abordando o dilema entre a intervenção cirúrgica e a conservadora. Trata-se de um trabalho qualitativo, exploratório e bibliográfico integrativo. A busca foi executada nos repositórios: Pubmed, Bireme, Lilacs, Scielo e Google Acadêmico, utilizando os Descritores em Ciências da Saúde: Wounds and injuries “and” Liver “and” Conservative Treatment “or” General Surgery. Desse modo, foram pré-selecionados 160 artigos e, ao fim de todo o processo de inclusão e exclusão, restaram 39 trabalhos que cumpriam todos os requisitos. A anatomia hepática é bastante conhecida, sendo necessário ao médico saber também das variações mais frequentes, para o manejo correto de alguns pacientes. O tratamento cirúrgico foi a prática mais utilizada por muito tempo e, nos últimos anos, tem dado espaço para a prática conservadora. Vários aspectos influenciam na escolha da terapêutica, como o estado hemodinâmico do paciente e a capacidade do serviço para suprir as necessidades que porventura se manifestem. A anatomia do fígado é bastante conhecida e por si só apresenta dificuldades no processo operatório. Há algumas divergências na literatura no que diz respeito ao manejo do trauma hepático. O seguimento desses pacientes não é regido por protocolo padrão, sendo a experiência do médico cirurgião fator importante para a escolha da terapêutica.

Biografia do Autor

Marcos Lorran Paranhos Leão, Universidade de Pernambuco

Discente de Medicina na Universidade de Pernambuco (UPE) Campus Santo Amaro - Recife. Participa do "Grupo de Estudo, Pesquisa e Intervenção em Saúde Coletiva (GEPISC)" e do "Grupo de estudos de Saúde materno-infantil: um olhar multidisciplinar". Apresenta linhas de pesquisa em Saúde Coletiva, Economia da Saúde, Planejamento e Gestão dos Serviços e Sistema de Saúde, Aspectos Morfofuncionais das Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) e Preconceito.

Virgínia Alves de Oliveira, Universidade de Pernambuco

Graduanda de Medicina pela Universidade de Pernambuco - Campus Santo Amaro, Recife. Atualmente, moitora da disciplina de Anatomia pelo Institúto de Ciências Biológicas - ICB. 

Elaine Cristina Mendes de Oliveira, Universidade de Pernambuco

Cirurgiã-dentista pela Faculdade de Odontologia de Pernambuco FOP-UPE (2010). Especialista em Prótese Dentária pela Associação Brasileira de Odontologia - Seção Pernambuco (2014). Graduanda de Medicina na Faculdade de Ciências Médicas da Universidade de Pernambuco FCM-UPE (2018-presente).

Livia Sonale da Rocha Pantoja Enes, Universidade de Pernambuco

Graduanda em Medicina na Universidade de Pernambuco. Fez intercâmbio em 2016.2 para o Canadá através do Programa Ganhe o Mundo Esportivo do Governo do Estado de Pernambuco e estudou na Académie Linguistique Internacionale (ALI) em Montreal, por cerca de 2 meses. Atualmente é monitora acadêmica da disciplina de Anatomia Humana Geral da Universidade de Pernambuco. Tem interesse em Medicina de Emergência e do Trauma.

Iago José Cunha Silva, Universidade de Pernambuco

Discente de Medicina na Universidade de Pernambuco (UPE) Campus Santo Amaro - Recife. Participa dos projetos de extensão "Prevenção e Qualidade de Vida: Saúde Óssea e Auditiva" e do "Grupo de Estudo, Pesquisa e Intervenção em Saúde Coletiva (GEPISC)". Apresenta linhas de pesquisa em Saúde Coletiva e Economia da Saúde. É bolsista PIBIC-CNPQ. Além de ser membro da Liga Acadêmica de Urologia da UPE.

João Pedro Cavalcante Gomes Paranhos, Universidade de Pernambuco

Graduando em Medicina pela Universidade de Pernambuco (UPE) Campus Santo Amaro - Recife. É integrante da Liga Acadêmica de Mastologia da Universidade de Pernambuco (LAMUPE), além de já ter sido monitor da disciplina de Histologia pelo Instituto de Ciências Biológicas - ICB (UPE) e monitor do curso de Libras: Ciranda Auditiva (2019). Atualmente é bolsista no programa de iniciação científica PFA-UPE.

Bruna Cecília Sandres, Universidade Federal de Pernambuco

Possui graduação em Odontologia pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), pós graduação em Saúde da Família pelo Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP) e especialização em Periodontia com atuação clínica enfatizada na periodontia cirúrgica e perio-implantodontia pela INTERPERIO. Atua como docente da área de Periodontia do Centro Universitário UNIESP compondo as equipes de Clínicas Integradas e na área de Saúde Pública, além de desenvolver atividades docentes vinculadas a Pós-graduação.

Pedro Henrique de Oliveira Branco, Universidade de Pernambuco

Discente de Medicina na Universidade de Pernambuco (UPE) Campus Santo Amaro - Recife. Atualmente participa do projeto de extensão Prevenção e Qualidade de Vida: Saúde Óssea e Auditiva.

Luiz Fillype Gomes Ferreira, Universidade de Pernambuco

Acadêmico do 10º período de Medicina na Faculdade de Ciências Médicas da Universidade de Pernambuco (FCM-UPE). Monitor da disciplina de Processos Patológicos Gerais (PPG) do Instituto de Ciências Biológicas da UPE, entre os anos de 2017 e 2018. Membro da Liga de Oncologia de Pernambuco (LOPE), entre os anos 2017 e 2018. 

Publicado

2023-09-06