Análise de turbidez da água fornecida a empregados rurais na cidade de Três Corações/MG

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2674-6492.2021.002.0004

Palavras-chave:

Água, Turbidez, Tratamento, Qualidade, Rural

Resumo

Empresas e demais entes com personalidade jurídica responsáveis pelo tratamento e abastecimento de água se concentram nos centros urbanos, não atingindo a zona rural, salvo por exceções em localidade onde a expansão urbana já margeia a zona rural. Considerando este fato, a população rural acaba por se utilizar de fontes alternativas, captando a água bruta, que fica sujeita a toda sorte de contaminantes, seja por ação antrópica ou por ocorrências naturais. O presente trabalho tem como objetivo avaliar o parâmetro turbidez da água direcionada ao consumo de empregados em estabelecimentos rurais e indicar a tecnologia de tratamento de água mais simples que se amoldaria a melhorar a qualidade de água com base nos valores observados de turbidez nas análises laboratoriais realizadas. A pesquisa teve como população-alvo empregados rurais que se utilizam da água disponível em estabelecimentos com mais de dez empregados, situados no município de Três Corações/MG. Os levantamentos abrangeram três etapas: a primeira, de contato e autorizações concedidas pelos empregadores ou responsáveis pelos estabelecimentos rurais; a segunda de levantamento de dados dos locais de captação com verificação do número de indivíduos abastecidos pela água e a terceira, de realização de coleta das amostras de água e encaminhamento para laboratório acreditado. Nos locais de captação elegidos foi realizada coleta para análise da água, abrangendo o parâmetro turbidez. As avaliações abarcaram dezesseis locais de captação, distribuídos no interior de oito estabelecimentos rurais, todas captações de água subterrâneas e subsuperficiais, não havendo nenhuma em manancial superficial. Da população de empregados abrangida na pesquisa, 82,00% eram do sexo masculino e 17,00% do sexo feminino, todos maiores de idade e 26,72% residiam nos estabelecimentos rurais distribuídos em 48 edificações fornecidas pelos empregadores. As análises do parâmetro proposto demonstraram que a qualidade da água bruta captada nos estabelecimentos rurais mantinha níveis numéricos de turbidez que possibilitaria a submissão direta a processo de desinfecção em 75 % das amostras e os outros 25 % seriam passíveis de tratamento por processos simplificados de forma a melhorar sua qualidade.

Biografia do Autor

Leandro Costa Marinho, Universidade Vale do Rio Verde

Auditor Fiscal do Trabalho com ingresso na carreira em 2007, lotado na Gerência Regional do Trabalho de Varginha/MG, exercendo funções de chefia do Setor de Inspeção do Trabalho. Formado em Direito em 2005, pela Universidade Vale do Rio Verde - UNINCOR, com especialização em Direito Social, Direito Previdenciário, Direito Empresarial e Engenharia de Segurança do Trabalho. Cursando Mestrado Profissional em Sustentabilidade em Recursos Hídricos pela Universidade Vale do Rio Verde - Unincor.

Alexandre Tourino Mendonça, Universidade Vale do Rio Verde

Possui mestrado (1999) e doutorado (2004) em Ciências dos Alimentos pela Universidade Federal de Lavras com área de concentração em microbiologia dos alimentos. Atualmente é Professor da Universidade Vale do Rio Verde (UNINCOR), Tem experiência na área de Ciência e Tecnologia de Alimentos, com ênfase em Microbiologia de Alimentos, tecnologia de alimentos de origem animal, controle de qualidade de alimentos e bioquímica. Atuando principalmente nas seguintes áreas: controle microbiológico de alimentos, antimicrobianos naturais, tecnologia de alimentos e fisiologia de Microrganismos . Durante o mestrado aprofundou conhecimentos em genética microbiana e fisiologia de micro-organismos, trabalhando com identificação de leveduras da fermentação de aguardente por métodos bioquímicos e moleculares. No doutorado atuou com a extração de óleos essenciais, de condimentos para o controle de Staphylococcus aureus em ricota e tecnologia de alimentos bem como na área de Higiene de Alimentos e Tecnologia de Alimentos de Origem Animall. email: alexandretourino@gmail.com

Elisa Dias de Melo, Universidade Vale do Rio Verde

Possui graduação em Engenharia Química pela Universidade Federal de Minas Gerais e participou, como aluna intercambista, do curso Environmental Resource Management (Gestão de Recursos Naturais) na Universidade BTU Cottbus, Alemanha. Possui experiência como consultora na área ambiental, principalmente em diagnósticos de qualidade e planos de monitoramento de águas e efluentes líquidos. É mestre e doutora em Engenharia Civil (área de concentração Sanitária e Ambiental) pela Universidade Federal de Viçosa com experiência em tratamento físico-químico e biológico de efluentes industriais e estudos ecotoxicológicos. Pós-doutorado pelo programa PNPD/CAPES. Atualmente é professora em tempo integral da Universidade Vale do Rio Verde (UninCor), atuando na graduação (Cursos de Agronomia e Engenharia Ambiental) e no Mestrado Profissional Sustentabilidade em Recursos Hídricos.

Rosângela Francisca de Paula Vitor Marques, Universidade Vale do Rio Verde

Engenheira Florestal, Dra em Recursos Hídricos em Sistemas agrícola, atualmente é professora da Universidade Vale do Rio Verde - UNINCOR atuando nos cursos de graduação (Engenharia Ambiental e Sanitária e Agronomia) e de pós graduação (Mestrado profissional Sustentabilidade em Recursos Hídricos) nas linhas de pesquisa Monitoramento e manejos dos Recursos Hídricos e Conservação ambiental.

 

João Carlos Nordi, Universidade de Taubaté

Possui as seguintes graduações: Graduação em Engenharia Agronômica pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1983), Licenciatura plena 2º grau - Escola Técnica Agrícola pelo Instituto Americano da Igreja Metodista de Lins (1985), Especialização em Plantas Ornamentais e Paisagismo pela Universidade Federal de Lavras (2007), Mestrado em Botânica pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - Botucatu (1996) e Doutorado em Botânica pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - Botucatu (2001). É concursado como Professor Assistente Doutor na cadeira de Sistemática Vegetal da Universidade de Taubaté, SP. Na mesma instituição responde pelas disciplinas: Sistemática de Espermatófitas e Criptógamas, Anatomia e Morfologia Vegetal de Criptógamas e Espermatófitas, Floricultura e Paisagismo e ministrou a disciplina optativa Apiterapia para o curso de Medicina. Atua também no Curso de Especialização em Apicultura e Meliponicultura (Lato Sensu), na Universidade de Taubaté-SP lecionando a disciplina Flora Apícola e Polinização, no Curso de Tecnólogo em Apicultura e Meliponicultura na Universidade de Taubaté lecionando as disciplinas Flora Apícola e Polinização e Apiterapia e no Mestrado em Ciências Ambientais, na mesma Instituição, lecionando a disciplina Estudos e Análises de Processos Ambientais. Coordena os seguintes cursos na Universidade de Taubaté pelo sistema de Educação à Distância (EAD): Curso de Pós-graduação Lato Sensu em Apicultura e Meliponicultura e os Cursos Tecnólogos em Agroecologia e Gestão do Agronegócio. Coordena o Centro de Estudos Apícola (CEA/UNITAU- Laboratório de Controle de Qualidade de Produtos Apícolas). Desenvolve as seguintes linhas de pesquisa: Flora apícola, Polinização, Palinologia, Matologia e Arborização Urbana. Terapeuta Holístico. Participa de grupos de pesquisa: Núcleo de Estudos e Pesquisas Interdisciplinares em Saberes e Práticas em Educação à Distância, Rede Nacional de pesquisadores apícola (RENAPIS) e Ecossistemas Terrestres do Vale do Paraíba e Litoral Norte Paulista. Membro da COMISSÃO TÉCNICO-CIENTÍFICA DA CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE APICULTURA (CBA), responsável pela área temática FLORA APÍCOLA E POLINIZAÇÃO, durante a gestão de 2014 a 2018 e reconduzido para a gestão 2018 a 2022.

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Publicado

2021-08-18