A abordagem dos nomes (substantivo e adjetivo) nos livros didáticos de língua portuguesa: diálogos entre a gramática tradicional e os estudos morfossintáticos da língua
Palavras-chave:
Morfossintaxe, Livro Didático, Ensino, Gramática NormativaResumo
O presente trabalho teve como objetivo principal analisar como o livro didático de Língua Portuguesa (LP) aborda as classes do substantivo e do adjetivo. Para isso, investigamos como esses conteúdos são apresentados, se com base no tratamento pelo viés da perspectiva da gramática tradicional, ou seja, da gramática normativa ou à luz dos estudos morfossintáticos. Uma outra inquietação consiste em verificar se esses níveis de estruturas e descrições linguísticas são abordados nos LDs, simultaneamente. Por conseguinte, as duas obras usadas para compor o corpus da pesquisa são elas: Geração alpha língua portuguesa: ensino fundamental: anos finais: 6º ano, organizada pelos autores Cibele Lopresti Costa e Greta Marchetti (2019) e Se liga na língua: leitura, produção de texto e linguagem da autoria de Wilton Ormundo e Cristiane Siniscalchi (2018). O referencial teórico aqui abordado para a comparação com a gramática normativa foi: Bechara (2004), Cegalla (2008) e Rocha Lima (1997). Posteriormente, para compararmos com os estudos morfossintáticos decidimos trazer os pragmáticos da morfossintaxe Sautchuk (2010), Macambira (1987), Monteiro (2002), Mattoso Câmara Jr. (1977), Rosa (2003). Diante disso, propõe-se com esses pensadores, citados anteriormente, da gramática normativa e da morfossintaxe, responder os seguintes questionamentos: como as classes de palavras (substantivos e adjetivos) são abordadas nos LDs? Como distinguir a gramática normativa das ideologias morfossintáticas?
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