Imunogenicidade da vacina de COVID-19 em pacientes imunossuprimidos em tratamento de doenças

Resumo

Objetivo: Este estudo tem como objetivo descrever a imunogenicidade da vacina contra COVID-19 em indivíduos imunossuprimidos e ações de enfermagem para contribuir no controle da inflamação. Materiais e Método: Trata-se de uma revisão integrativa, com análise quantitativa e qualitativa dos dados, selecionando e analisando literaturas científicas disponíveis, nas bases de dados BVS, SciELO, IBECS e MEDLINE, utilizando os descritores Autoimune; Reumatismo; Coronavírus. Para seleção dos estudos foram utilizados como critérios de inclusão: estudos de 2018 à 2023, com texto completo na íntegra e com assunto condizente com a proposta deste trabalho. Foram excluídas literaturas com ênfase pediátrica e gestacional, ausência de terapia imunossupressora, doenças reumáticas sem associação autoimune e relacionados ao desenvolvimento de autoimunidade pós-infecção e/ou vacinação contra COVID-19. Resultados: A vacinação nos indivíduos portadores de doença reumática autoimune está fortemente interligada à queda nas taxas de hospitalização e mortalidade ocasionada pela infecção por SARS-COV-2. Os imunomoduladores, utilizados para controle da inflamação e retardo da degeneração tecidual, podem reduzir a construção de memórias imunogênicas eficientes após contato com a vacina, no entanto, apesar de imunogenicidade em menor intensidade esta pode apresentar adequada defesa no contato futuro com o vírus. Considerações finais: Deste modo, os estudos atuais apresentam a vacinação como eficiente no processo de imunogenicidade da vacina nesse grupo. As ações de enfermagem no âmbito da educação e promoção de saúde e fortalecimento orgânico se mostraram positivas no que diz respeito a contenção da inflamação ocasionada pela doença, apresentando-se como aliado na construção da resposta imune pós vacina.