Principais barreiras e estratégias de adesão frente à profilaxia pré-exposição ao HIV: revisão de escopo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2674-6484.2024.006.0003

Palavras-chave:

Profilaxia Pré-Exposição, HIV, Enfermagem

Resumo

A Profilaxia Pré-Exposição (PrEP, do inglês Pre-Exposure Prophylaxis) ao vírus da imunodeficiência adquirida (HIV) consiste no uso de antirretrovirais (ARV) orais para diminuir o risco de contrair a infecção pelo HIV. O PrEP faz parte do debate sobre as novas possibilidades de prevenção do HIV e controle da epidemia mundialmente conhecida. Identifica-se pelo uso da combinação de dois antirretrovirais, tenofovir (TDF) associado à entricitabina (FTC) antes das práticas sexuais, um grau de proteção de 96% (90% a > 99%) nas relações anais, quando aplicadas por pelo menos quatro dias na semana (ZUCCHI et al, 2018). O objetivo desse artigo tem como destaque, identificar as principais barreira e estratégias para adesão frente ao uso da Profilaxia Pré-Exposição ao HIV em pessoas sexualmente ativas. Para tanto, foi realizada uma revisão de escopo com abordagem quantitativa e qualitativa. Foram obtidos 12 artigos pelos critérios estabelecidos nas normas, utilizando a estratégia PICO, sendo a pergunta norteadora “Quais as principais barreiras e estratégias de adesão frente à Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) ao HIV em pessoas sexualmente ativas?”. As ferramentas científicas utilizadas foram Banco de Dados em Enfermagem (BDENF), Medical Literature Analysis and Retrivel System Online (MEDLINE), Literatura Latina-Americana e do Caribe Em Ciências Da Saúde (LILACS) e Scientific Electronic Library (SCIELO), nos idiomas português, inglês no período de publicação dos artigos de 2017 a 2023. Dessa maneira, evidenciou-se que as principais barreiras e fatores para adesão e eficácia do PrEP como a falta de um ambiente culturalmente diverso e livre de preconceitos e a intensificação de intervenções na comunidade, o desconhecimento sobre sua verdadeira eficácia, a ausência de conhecimento e acesso suficiente às tecnologias de prevenção ao HIV, estigma, discriminação de gênero, racismo, pobreza, desigualdade e criminalização do trabalho sexual, longa distância, logística mediana na retirada do medicamento e resistência de prescrição de profissionais, estigma em relação a sexualidade e o HIV, etilismo, efeitos colaterais e qual a toxicidade a longo prazo, e a não indicação dos profissionais de saúde em relação ao uso da Profilaxia Pré-exposição ao HIV

Biografia do Autor

Camila Bueno do Nascimento, Universidade de Sorocaba

Acadêmica de Enfermagem - 03\10 semestre 

Giulia do Nascimento Atadaine, Universidade de Sorocaba

Estudante de graduação em Enfermagem na Universidade de Sorocaba.

Clayton Gonçalves de Almeida, Universidade de Sorocaba

Possui graduação em Enfermagem - UNIP (Universidade Paulista), especialização em doação de órgãos e tecidos pela faculdade Albert Einstein, mestrado stricto sensu em ciências farmacêuticas ? UNISO (Universidade de Sorocaba), técnico em Banco de Olhos pela Associação Pan- Americana de Banco de Olhos - APABO. Atuação como enfermeiro da comissão intra Hospitalar de transplantes no Hospital Israelita Albert Einstein (NCAP), possui ampla atuação no processo de doação de órgãos no Brasil e em outros países, grande participação em projetos no Brasil, para capacitação de profissionais pelo Hospital Israelita Albert Einstein, atuação em comitê de ensino e pesquisa assim como também sendo revisor de revista cientifica. Atuação como gerente do Banco de Olhos de Sorocaba (desenvolvimento e execução de projetos), tendo grande experiência prática e gerencial em todo processo de doação, palestrante e instrutor prático nos cursos da APABO no Brasil e Internacional. Professor Universitário, com atuação no Núcleo Docente Estruturante (NDE).

Iara Micheline Correa, Universidade de Sorocaba

Sou graduada em enfermagem pela Universidade Federal de São Paulo (1998). Atualmente sou docente dos componentes relacionados a Atenção Primária em Saúde e Saúde Pública pala Universidade de Sorocaba. Mestre em Promoção da Saúde pela Universidade Adventista de São Paulo. Área de atuação Saúde Pública. 

Irineu César Panzeri Contini, Universidade de Sorocaba

GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM PELA UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO (2002). ENFERMEIRO DE EDUCAÇÃO CONTINUADA DO HOSPITAL METROPOLITANO S/A (2004 - 2005). ENFERMEIRO DE EDUCAÇÃO CONTINUADA DO HOSPITAL SAMARITANO DE SOROCABA (2008 - 2014). PROFESSOR E RESPONSÁVEL TÉCNICO DE ENFERMAGEM COLÉGIO TABLEAU SOROCABA ME (2007 - 2010). PÓS-GRADUADO EM AUDITORIA NOS SERVIÇOS DE SAÚDE PELA UNICID (2010). PÓS-GRADUADO EM ENFERMAGEM DO TRABALHO FACINTER/UNINTER (2012). PROFESSOR E COORDENADOR DE ENFERMAGEM DA ESCOLA POLITECNICA DE ENFERMAGEM ANNA NERY (2011-2012). PROFESSOR ASSISTENTE / UNIVERSITÁRIO FUNDAÇÃO DOM AGUIRRE - UNISO (2013 - atualmente) MESTRADO EM COMUNICAÇÃO E CULTURA DA UNIVERSIDADE DE SOROCABA (2014 - 2015) ENFERMEIRO AUDITOR DA ASSOCIAÇÃO POLICIAL DE ASSISTÊNCIA A SAÚDE APAS - SAÚDE SOROCABA (2015) COORDENADOR DO CURSO DE ENFERMAGEM - UNISO MEMBRO DO GRUPO DE PESQUISA - GECE GRUPO DE ESTUDOS CIENTIFICOS EM ENFERMAGEM PROFESSOR ASSISTENTE ANHANGUERA EDUCACIONAL - 2022 - atualmente) DOUTORANDO EM PROCESSOS TECNOLOGICOS E AMBIENTAISI - UNISO - 2022 - 2024

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Publicado

2024-01-27

Edição

Seção

Enfermagem em Saúde Pública